sábado, 27 de junho de 2009

terça-feira, 23 de junho de 2009

Exposição dos alunos EFA nível secundário





As TIC foram o tema da exposição.

terça-feira, 16 de junho de 2009

sábado, 13 de junho de 2009

Poemas – Declarações de Amor

De um advogado


 

Ao abrigo do artigo 123º

Declaro a obrigatoriedade de um encontro

Combinado através de um carteiro

como se fosse a primeira vez

que ficasse tonto.

Em toda a eterna Ordem dos Advogados

Estás legislada no meu coração

Que cada vez está mais baralhado

Com esta maravilhosa sensação

Que se designa Amor.


 

Carlos, Henrique, Mário, Rodrigo, 9ºB

De uma Educadora de Infância


 

Estas tuas bochechinhas

Macias como aquele ursinho

Gostava que fossem minhas

Na hora de dormir um soninho.


 

Quero tocar nos teus caracóis

E sentir a tua pele de xuxu

Curar os teus dói-dóis

E brincarmos ao cucu.


 

Os teus lábios perfeitinhos

Que dão vontade de dar umas beijocas

Combinam com os olhos fofinhos

Que usas para dar umas risadas.


 

Sinto-me aflita para entrar no teu coração

Esse coração de mel que me fez apaixonar

Num simples jogo de apagão

Em que nós os dois quisemos brincar.


 

Margarida, Mariana Almeida, Mariana Pinto, Sandra, 9ºB


 

De um Informático


 

No meu computador

Vejo uma estrela cadente,

Pareces tu minha flor

Quando estás sorridente.


 

Nas minhas teclas escrevo o teu nome

Que aparece no Word

Como um lindo pronome.


 

Ligo a webcam

E tu estás lá,

Estás no MSN

E eu estou cá!


 

Escrevo amor no Excel

Que não é papel.

Mas eu vou ir

Imprimir.


 

Fiz um trabalho para TIC

Sobre o amor belo

Fi-lo sobre ti,

Oh, meu doce caramelo!


 

Com tantos versos de amor

Fiquei com a memória cheia,

Comprei um disco externo

Agora, ainda tenho dúzia e meia.


 

Agora que me doem as mãos

De escrever no teclado,

Vamos acabar aqui,

E espero que agradeçam daí.


 

Ângela, João Durães, Nuno, Tiago, 9ºB


 


 


 


 

De um político


 

Líder apaixonado


 

Política é a minha missão

Mas contigo está o meu coração

Para ti minha Filomena

Espero que goste deste poema.


 

O homem grande que eu sou

E que este país me viu ser

O mesmo homem que sempre te amou

E que sabe que nunca te pode ter.


 

Perante muitas pessoas discursei

Mas perto de ti sempre fraquejei.

Desde o primeiro momento que te olhei

Até ao último que te deixei.


 

Nem toda a minha manha

Serviu para ganhar a campanha

Tanto quis ganhar que acabei por perder

Tenho pena de nunca te ter podido ter.


 

Isabel, Joana, João Maria, José Gil, 9ºB


 

De um relatador de futebol


 

Meu grande amor

Meu bilhete para a final da Liga dos Campeões

Vamos ali à tasca

Comer uns feijões.

Tu és como o Rui Patrício

E eu como o Falcão

Eu faço um remate

E tu sofres um frangalhão.

Como dizia o Jorge Perestelo:

"Toma lá, la rapaqueca"

Esta está lá dentro

Tão boa como uma faneca.

Nós os dois juntos

Vamos fazer uma ninhada

E como o outro dizia:

"E lá vai outra chouriçada".


 

Diogo, Guilherme, João Atilano, Pedro, 9ºB


 

De um meteorologista


 

Antes de te conhecer,

Meu Paraíso Tropical,

Vivia em constante aguaceiro

Mas para meu prazer

O clima ficou normal

Da minha vida levaste o nevoeiro.


 

Prevejo que estaremos juntos,

Mas não venhas colar!

Porque contigo as máximas vão estar altas

E eu não posso suar.


 

Tal como aquele furacão que devastou terras

Tu devastaste o meu olhar

E como a lua e sol amanhã

Vamos eclipsar

Mas em zonas montanhosas

Cuidado que vai nevar.


 

Eu sou a chuva e tu o sol

O arco-íris juntos formamos

E os ventos vão soprar fortes

Com igual intensidade à que nos amamos.


 

Graça, Anabela, Inês, Marta, 9ºB

Ser poeta – Concerto de Poesia


 

Decidi que vou ser poeta


 

Eu canto porque o instante existe

E a minha vida está completa.

A poesia não é um dialecto

Para bocas irreais

É condensar o mundo

Num só grito

Das palavras banais.


 

Catarina Isaza, 9ºE


 

Poeta


 

Poeta

Artista

Um homem como outro qualquer.

Constrói, distrai no seu de papel

Se o julgas doido

É porque não o entendes

Se tem vida, mil desejos tens

Pois ter sede de Infinito

É ter sede de outro qualquer.


 

Tiago Freitas e Inês Fernandes, 9ºE


 

Que é um Poeta?


 

Um Homem

Que tem fome

Como qualquer outro homem.


 

E há poetas que são artistas

E ser poeta é

Ser mais alto,

É ser maior,

É ter de mil desejos o esplendor,

E não saber sequer que se deseja.


 

É condensar o mundo num só gesto!

E dizê-lo cantando a toda a gente!


 

Não sou alegre nem triste,


 

Sou Poeta!


 

Rui Fernandes, 9ºE


 

Ser poeta

É ser mais alto, é ser maior

Do que os homens!

Morder como quem beija!


 

E há poetas que são artistas

E trabalham nos seus versos.


 

Eu canto porque o instante existe

E a minha vida está completa.


 

A poesia não é um dialecto

Para bocas irreais

É

Uma ilha

Cercada

De palavras

Por todos

Os lados


 

É talvez o sussurro daquele insecto

De que ninguém sabe os sinais.


 

Ana Carrilho, Ângela Salgado e João Cunha, 9ºE

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Concerto de Poesia – alguns poemas


 

O que é a poesia?


 

A poesia não é um dialecto

Das palavras banais.

É talvez o sussurro daquele insecto

De que ninguém sabe os sinais.


 

O que é o poeta?


 

Ser poeta é ser mais alto

É ser maior

É não saber sequer que se deseja

É condensar o mundo num só grito.

Isabel e Joana, 9ºB


 

Sentou-se à minha frente,

Como qualquer outro,

E como qualquer outro,

Começou a estremecer.

Mas eu não posso esperar tanto tempo,

Porque eu conheço o silêncio,

E isto não é silêncio,

É condensar o mundo num só gesto.


 

E eu canto porque o instante existe.

Como qualquer outro

De que ninguém sabe os sinais.

Graça e Marta, 9ºB


 


 

Decidi que vou ser poeta


 

Estou sozinho diante da página em branco

Ter que pôr verso sobre verso

E a minha vida está completa.


 

O meu pai diz que não há carreira específica

Quando a única coisa artística é a terra toda.

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior

E há poetas que são artistas!


 

Isto é outro poema

Que é uma conquista

Para bocas irreais

Não sou poeta o nobre doido que julgais.

Elsa e Gil, 9ºB


 


 


 

O que é a poesia?


 

A poesia não é um dialecto…

É uma ilha cercada de palavras

Como se fosse uma princesa

Com as sépalas sobre a mesa.


 

Que é a poesia?

É ter que pôr verso sobre verso

Como um carpinteiro nas tábuas!...

Num silêncio insurrecto.

Ângela e João Durães, 9ºB