domingo, 23 de novembro de 2008

sábado, 22 de novembro de 2008

Assim escreveu… PABLO NERUDA


Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem destrói o seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o "preto no branco"
e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite,
uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
chuva incessante,
desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»

Pablo Neruda

sábado, 15 de novembro de 2008

Teatro Vicentino

Depois do Teatro

Em Inglês e Espanhol:

Legendagem das fotografias que tirarmos.


Em Educação Visual:

Elaboração de um cartoon ou de um cartaz.

Ida ao Teatro

No próximo dia 19, vamos ao Teatro Sá da Bandeira, Porto, assistir ao Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, pela Companhia de Teatro Actus.
Aqui ficam algumas fotos:





O endereço electrónico: www.teatrosadabandeira.com

Gil Vicente na net

http://www.citi.pt/gilvicenteonline/html/index.html

http://www.gilvicente.eu/

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Plano Nacional de Leitura

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 2008/2009

1ª Fase- Escolas- 15 de Outubro de 2008 a 9 de Janeiro de 2009.

2ª Fase- Bibliotecas Públicas -Fevereiro e Março de 2009.

3ª Fase- Provas Finais - Maio de 2009.


Regulamento em:

www.planonacionaldeleitura.gov.pt

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

sábado, 1 de novembro de 2008

Expressão escrita

Terminei de corrigir os testes do 9º E e não resisto à vontade de publicar dois dos textos escritos a partir da crónica de Maria Rosa Colaço intitulada "Mulheres", em Crónicas - O Tempo e a Voz.
A tarefa consistia na reescrita da crónica, mas susbtituindo a palavra Mulheres por Adolescentes.
O texto da Ana Carrilho
Falo de adolescentes.
Das adolescentes incompreensívies que têm "montes" de segredos guardados.
Falo dos guardiães de vidas indecifráveis. Das adolescentes teimosas que povoam o Mundo e a quem o Mundo povoa de incertezas e desafios.
Há adolescentes que são como cães: são obrigados a tudo e têm nos olhos a esperança de algum dia serem eles a reinar.
Há adolescentes que são como gatos: perfumam as noites em que fogem, inutilmente perdidos; fugitivos e prisioneiros d euma vida. Dura. Invejável. Quase felizes.
Mas eu falo das adolescentes que nascem, vivem e morrem sugadas pelas obrigações dos pais, dos professores e d vida de estudante.
Falo das adolescentes que sofrem um prisão em casa; das que não podem divertir-se como os outros, dos que se alimentam dos livros, cadernos e material escolar.
Falo dos adolescentes do meu tempo, que povoam os quartos silenciososo e gastam ao longo dos dias tinta de caneta, esperando que uma porta se abra.
Falo dos adolescentes irritantes que, em bicos de pé, depositam as suas mesadas em coisas desinteressantes.
O texto do Miguel Babo
Falo de jovens adolescentes.
Dos adolescentes que têm força e vontade de existir.
Falo dos adolescentes que lutam pelo que querem. Dos adolescentes que povoam o Mundo e a quem o Mundo povoa de tristezas e alegrias.
Há adolescentes que são como máquinas de guerra: lutam até ao fim e vemos no olhar uma expressão de força de vencer.
Há adolescentes que são como as rosas: perfumam a nossa vida, inutilmente bela; visivelmente bela. Directos. Amados. Quase felizes.
Mas eu falo dos adolescentes que nascem, vivem e morrem sugados pela injustiça do Mundo.
Falo dos adolescentes que não desistem; dos que vivem a vida a lutar, dos que se alimentam da força de vontade.
Falo dos adolescentes do meu tempo, que povoam as cidades e gastam, ao longo do dia, as forças esperando vencer.
falo dos adolescentes com problemas que acreditam nos seus valores, depositam a vontade de viver.
Dois exemplos de sensibilidade e percepção adolescente.