sábado, 28 de fevereiro de 2009

Correcção do Teste Escrito

Parte I


1. A – a); B – b); C – c).

2.1. "Senhores que trabalhais / pola vida transitória, / memória, por Deus, / deste temeroso cais!"

Ou

"Vigiai-vos, pecadores, / que, depois da sepultura, / neste rio está a ventura/ de prazeres ou dolores!"

2.2. Na altura em que Gil Vicente produziu o seu auto, dominava a doutrina católica, logo faz todo o sentido que o autor termine a sua obra com um apelo à a uma vivência terrena que prepare a vida após a morte, chamando a atenção para os merecimentos de quem abdica da felicidade na terra.

3.1. A atitude do Diabo altera-se, porque não troça desta personagem colectiva nem lhe faz acusações.

3.2. Esta mudança decorre da própria atitude dos Cavaleiros que ignoram o Diabo, seguindo directamente para a barca do Anjo.

4. Chamam-lhe presumido e mandam-no atentar com quem fala, ou seja, ter cuidado com o modo como se lhes dirige.

5. A mensagem que esta cena encerra pode ser transposta para os nossos dias, sobretudo no que respeita à vivência intensa da felicidade imediata. Hoje em dia, o Homem preocupa-se com o imediato, com os bens terrenos; é profundamente materialista e relega para um plano secundário a vida espiritual.

6. Pessoal.

7. 1 – F; 2 – V; 3 – V; 4 – F; 5 – V; 6 – V; 7 – F; 8 – F; 9 – F; 10 – F.


Parte II


1.1. Palavras convergentes.

1.2. Pessoal

2.
ipso > isso septe > sette > sete lege > lee > lei

Assimilação assimilação/síncope síncope/sinérese

3.

Étimo Latino

Via Erudita

Via Popular

Atriu(m)

Átrio

Adro

Plenu(m)

Pleno

Cheio

Flama

Flama

Chama

Focus

Fogo

Fogo

Madre

Madre

Mãe

Arena

Arena

Areia

4. Troça: mofa/zombaria

Zangou: aborreceu/arreliou

Mostravam: apresentavam/demonstravam

Atenciosamente: delicadamente/educadamente


5. "O português mal ficou sozinho caminhou (caminhar) até meio da praia e ali colocou (colocar) panos coloridos que tinham trazido (trazer) como presente. Depois recuou (recuar) até à orla do mar, encostou-se (encostar-se) ao batel que ficara (ficar) e esperou (esperar).


6.

Funções sintácticas

Palavras ou expressões

Complemento directo

"uma bicicleta"

Complemento indirecto

"ao pai"

Atributo

"novinha"

Aposto

"meio de transporte bem ecológico"

"aluno do 9ºano"

Complemento determinativo

"da fábrica"

"do 9ºano"

"de transporte"



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Camões e o Amor...

História de S. Valentim


Segundo a versão mais conhecida a comemoração teria se originado na Roma antiga, no século III.

O padre Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que proibira o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

Além de continuar celebrando casamentos, ele casou-se secretamente, apesar da proibição do imperador. Não querendo renunciar ao Cristianismo, Valentim foi condenado à morte. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele apaixonou-se pela filha cega do carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão.

Antes de partir, Valentim escreveu-lhe uma mensagem de adeus, na qual assinava “Seu Namorado”.

Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de Fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimónio) e de Pã (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.

Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adoptada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Valantine´s Day.

Na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de Fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.(in Web)


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Influência da Eneida, de Virgílio, em Os Lusíadas

Eneida

Os Lusíadas


Canto as armas e o varão

(Livro I, Proposição, 1)

As armas e os barões assinalados (Canto I, Proposição, est.1, v.1)

Que eu canto o peito ilustre lusitano

(Canto I, Proposição, est.3,v.)


Ó musa, recorda-me as causas

(Livro I, Invocação, 8)

E vós Tágides minhas

(Canto I, Invocação, est.4, v.1)

Dai-me agora um som alto e sublimado

(Canto I, Invocação, est.4, v.5)

Apenas (os troianos) alegres, fora da vista da terra siciliana, largavam as velas para o alto mar e como bronze da proa sulcavam as espumas da água salgada, quando Juno

(Livro I, Narração 34)

Já no largo oceano navegavam/as inquietas ondas apartando

(Canto I, Narração, est.19, vv.1,2)

Quando os deuses no Olimpo luminoso…

(Canto I, Narração, est.20, v.1)

Ó rainha, mandas-me renovar

Uma dor inenarrável, como os gregos destruíram o poder de Tróia

(Livro II, narração, 1)

Mandas-me, ó rei, que conte declarando/ de minha gente a grão genealogia

(Canto III, Narração, est.3, vv.5,6)

Sabias que?

Os Lusíadas têm 250470 caracteres, distribuídos por 55433 palavras, em 8816 versos, agrupados em 1102 estrofes, distribuídas por 10 cantos?